quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Nono/Noninho - Macho


O Noninho estava no terreno de uma certa igreja provavelmente procurando por água e comida e quando passamos a mulher que talvez trabalhe nessa igreja ou faça parte de lá estava enxotando o pobrezinho com uma vassoura. Claro que foi falado umas verdades a essa mulher.
O Nono foi recolhido e estava com um corte fora a fora da parte de cima do pescoço...
Provavelmente ele tenha levado uma facada ou algo do gênero, ele foi levado ao veterinário e tratado. E hoje está super saudável.
Ele é um cachorro muito amoroso e convive bem com outros cachorros, ele leva esse nome pois é um cão muito velhinho, enxerga mal, late rouco e não tem a maioria dos dentes. Mas é um cachorro muito especial e muito lindo.
Procuramos um dono para ele que seja comprometido um cuidar bem dele, ele é um cachorro que tem que ter certos cuidados especiais devido a idade.
Porem não é porque ele tenha mais idade que outros cachorros ou talvez viva menos que quer dizer que ele não seja carente ou não precise também de um lar.

Bezão - Macho

O Bezão de bebezão. É um cachorro extremamente dócil, agitado e carente.
Ele foi pego em feira de adoção pela ex dona dele; E logo ele começou a crescer... crescer... crescer... fazer muita sujeira e a comer muito, então a ex dona dele (que era uma vizinha do abrigo) resolveu que não poderia ficar com ele e o abandonou lá.
Sem dar explicações nenhuma, somente jogou ele lá na casa..
O que poderiamos fazer numa situação dessas? Deixar ela abandonar ele na rua é que não seria, então acabamos ficando com ele. E tenho fé de que com certeza encontraremos um novo dono para ele que merecerá o amor desse bebezão, porque a ex dona dele não merecia ter o cãozinho que teve. Não achamos nada certo oque ela fez, mas também não achamos certo deixar ele na rua e ver esse cachorro tão bobão ser atropelado ou passar fome.
Ele é um cachorro que tem um coração enorme e que merece ter um larzinho que dê amor e carinho para ele...
Tenho fé sempre!

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Diário de um cão

> 1ª semana:
- Hoje completei uma semana de vida. Que alegria ter chegado a este mundo!

> 1º mês:
- Minha mamãe cuida muito bem de mim. É uma mãe exemplar!

> 2 meses:
- Hoje me separaram de minha mamãe. Ela estava muito inquieta e, com seu
olhar, disse-me adeus. Espero que a minha nova 'família humana ' cuide
tão bem de mim como ela o fez.

> 4 meses:
- Cresci rápido; tudo me chama a atenção. Há várias crianças na casa e
para mim são como 'irmãozinhos'. Somos muito brincalhões, eles me puxam o
rabo e eu os mordo de brincadeira.

> 5 meses:
- Hoje me deram uma bronca. Minha dona se incomodou porque fiz 'pipi'
dentro de casa. Mas nunca me haviam ensinado onde deveria fazê-lo. Além
do que, durmo no hall de entrada. Não deu para agüentar.

> 8 meses:
- Sou um cão feliz! Tenho o calor de um lar; sinto-me tão seguro, tão
protegido... Acho que a minha família humana me ama e me consente muitas
coisas. O pátio é todinho para mim e, às vezes, me excedo, cavando na
terra como meus antepassados, os lobos quando escondiam a comida. Nunca me
educam. Deve ser correto tudo o que faço!

> 12 meses:
- Hoje completo um ano. Sou um cão adulto.
Meus donos dizem que cresci mais do que eles esperavam. Que orgulho
deve ter de mim!

> 13 meses:
- Hoje me acorrentaram e fico quase sem poder movimentar-me até onde tem um
raio de sol ou quando quero alguma sombra.
Dizem que vão me observar e que sou um ingrato. Não compreendo nada do
que está acontecendo.

> 15 meses:
- Já nada é igual... Moro na varanda. Sinto-me muito só. Minha família já
não me quer! Às vezes esquecem que tenho fome e sede.
Quando chove, não tenho teto que me abrigue...

> 16 meses:
- Hoje me desceram da varanda. Estou certo de que minha família me perdoou.
Eu fiquei tão contente que pulava com gosto. Meu rabo parecia um
ventilador. Além disso, vão levar-me a passear em sua companhia!
Direcionamos-nos para a rodovia e, de repente, pararam o automóvel.
Abriram a porta e eu desci feliz,
pensando que passaríamos nosso dia no campo.
Não compreendo porque fecharam a porta e se foram. 'Ouçam, Esperem!' lati...
se esqueceram de mim... Corri atrás do carro com todas as minhas forcas.
Minha angústia crescia ao perceber que quase perdia o fôlego
e eles não paravam. Havia me esquecido.

> 17 meses:
- Procurei em vão achar o caminho de volta ao lar. Estou e sinto-me
perdido! No meu caminho existem pessoas de bom coração que me olham com
tristeza e me dão algum alimento. Eu lhes agradeço com o meu olhar,
desde o fundo de minh'alma.
Eu gostaria que me adotassem: seria leal como ninguém!
Mas somente dizem: 'pobre cãozinho, deve ter se perdido. '

> 18 meses:
- Um dia destes, passei perto de uma escola
e vi muitas crianças e jovens
como meus 'irmãozinhos'. Aproximei-me e um grupo deles, rindo, me jogou
uma chuva de pedras 'para ver quem tinha melhor pontaria'.
Uma dessas pedras feriu-me o olho e desde então, não enxergo com ele.

> 19 meses:
- Parece mentira Quando estava mais bonito, tinham compaixão de mim. Já
estou muito fraco; meu aspecto mudou. Perdi o meu olho e as pessoas me
mostram a vassoura quando pretendo deitar-me numa pequena sombra.

> 20 meses:
- Quase não posso mover-me! Hoje, ao tentar atravessar a rua por onde
passam os carros, um me jogou! Eu estava no lugar seguro chamado 'calçada',
mas nunca esquecerei o olhar de satisfação do condutor, que até se
vangloriou por acertar-me. Quisera que tivesse matado!
Mas só me deslocaram as cadeiras! A dor e terrível!

Minhas patas traseiras não me obedecem e com dificuldade
arrastei-me até a relva, na beira do caminho.

Faz dez dias que estou em baixo do sol, da chuva, do frio, sem comer.
Já não posso mexer-me! A dor é insuportável!
Sinto-me muito mal; fiquei num lugar
húmido e parece que até o meu pelo esta caindo...

Algumas pessoas passam e nem me vêem; outras dizem: 'não chegue perto'.
Já estou quase inconsciente; mas alguma força estranha me faz abrir os
olhos.
A doçura de sua voz me fez reagir. 'Pobre cãozinho, olha como te
deixaram',
dizia... Junto com ela estava um senhor de avental branco. Começou a
tocar-me e disse: 'Sinto muito senhora, mas este cão já não tem remédio'.
É melhor que pare de sofrer'.
A gentil dama, com as lágrimas rolando pelo rosto, concordou. Como pude,
mexi o rabo e olhei-a, agradecendo-lhe que me ajudasse a descansar.
Somente senti a picada da injecção e dormi para sempre,
pensando em porque tive que nascer se ninguém me queria...


Ajude a abrir a consciência dos ignorantes e, assim, poder acabar com os maus tratos aos animais, especialmente com o problema de cães de rua.